quarta-feira, 21 de novembro de 2007



NOME COMUM – Tangerão-bravo
NOME CIENTÍFICO – Musschia wollastoni Lowe
FAMÍLIA – Campanulaceae
DISTRIBUIÇÃO E HABITAT – Espécie endémica da Madeira. Habita o solo humífero dos barrancos húmidos e o «tapete» espesso de locais mais ou menos escorrentes da Laurissilva.
DESCRIÇÃO – Planta normalmente arbustiva, vivaz, que atinge às vezes mais de 1.5 m de altura, de caule normalmente simples e delgado, lenhoso, coroado por grandes folhas (em regra geral com mais de 50 cm de comprimento) em enorme roseta, serradas, pubescentes, tenras, mais ou menos oblongo-lanceoladas, estreitando para a base, e flores em enorme panícula piramidal, frequentemente com cerca de 1 metro de altura, flores que são campanuladas, de 3 a 5 cm de diâmetro, de idêntica forma e constituição da Musschia aurea, com a corola amarelada, maculada de púrpura ou vermelho e verde e cálice como um cone invertido com dez costas salientes.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS – Espécie extremamente rara. Ao abrigo dos estatutos para a Floresta Laurissilva.
CURIOSIDADES – Existem bons núcleos desta planta nas proximidades da Quebrada do Freitas, nas imediações do túnel que liga às 25 Fontes, na zona do Montado dos Pessegueiros (Seixal) em especial ao longo das vertentes da Ribeira de João Delgado e origem da Ribeira do Inferno, no sopé do Pico Ferreiro (Tis Amarelos), nas vertentes sobre o leito da Ribeira da Camisa, próximo da Lage Negra.

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