segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Foto: Filipe Passos


NOME COMUM – Sabugueiro
NOME CIENTÍFICO – Sambucus lanceolata R.Br.
FAMÍLIA – Caprifoliaceae
DISTRIBUIÇÃO E HABITAT – Espécie endémica da Ilha da Madeira. Habita os cursos de água no interior da Laurissilva, até os 1100 m de altitude.
DESCRIÇÃO – Arbusto ou árvore pequena que pode atingir os 7 m de altura, de folha caduca. Apresenta um conjunto de flores esbranquiçadas muito pequenas que surgem de Maio a Junho dando origem a frutos globosos, pequenos de cor cinzento-amarelado, ficando quase sempre negros quando maduros.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS – Espécie rara. Ao abrigo dos estatutos impostos para a Floresta Laurissilva.
USOS – A infusão das flores apresenta propriedades medicinais e a cozedura das folhas é também utilizada em diversos tratamentos.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007


Fotos: Filipe Passos/Isabel Freitas

NOME COMUM – Aderno; Aderneiro
NOME CIENTÍFICO – Heberdenia excelsa (Ait) Banks ex. Dc.
FAMÍLIA – Myrsinaceae
DISTRIBUIÇÃO E HABITAT – Espécie endémica dos arquipélagos da Madeira e Canárias. Habita os taludes e escarpas rochosas da Laurissilva entre os 500 e os 1000 m de altitude.
DESCRIÇÃO – Árvore que pode atingir entre os 10 a 20 m de altura. Apresenta folhas coriáceas, pontuadas de vermelho nas margens e um conjunto de flores pequenas, de cor verde-amarelado que originam frutos globulosos e vermelhos.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS – Espécie rara. Ao abrigo dos estatutos impostos para a Floresta Laurissilva.
USOS – A sua madeira é dura e muito resistente, de cor branca ou rosada, sendo outrora utilizada no fabrico de quilhas de pequenos barcos e em pequenas peças de marcenaria. Era também utilizada no fabrico de pipas para vinho e mel.
CURIOSIDADES – Existe uma boa representividade desta espécie na vertente esquerda da Ribeira João Fernandes (Boaventura) e na zona das Moquinhas (Boaventura). Podemos observar alguns exemplares desta espécie junto à casa da guarda florestal no Ribeiro Frio.


Fotos: Filipe Passos


NOME COMUM – Massaroco
NOME CIENTÍFICO – Echium candicans L. fil.
FAMÍLIA – Boraginaceae
DISTRIBUIÇÃO E HABITAT – Espécie endémica da Madeira. Habita principalmente a Laurissilva e as escarpas rochosas das zonas de altitude dos 800-1700 m de altitude.
DESCRIÇÃO – Arbusto perene, até 3 m de altura, de caule e ramos esbranquiçados a acinzentados, de folhagem muito densa, verde-acizentada, sendo as folhas quase sempre lanceoladas, acuminadas, ásperas, hirsutas, de azul-escuro a roxo, reunidas em longas panículas densas e mais ou menos cilíndricas, muitas vezes com mais de 30 cm de comprido.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS – Espécie comum. Ao abrigo dos estatutos para a Floresta Laurissilva.
CURIOSIDADES – Podemos encontrar bons exemplares desta planta nas zona das Rabaças (Ponta do Sol) e ao longo da estrada que liga o Poiso ao Pico do Areeiro.

NOME COMUM – Ameixeira-de-espinho; Fustete
NOME CIENTÍFICO – Berberis maderensis Lowe
FAMÍLIA – Berberidaceae
DISTRIBUIÇÃO E HABITAT – Espécie endémica da Ilha da Madeira. Habita a Laurissilva e as escarpas rochosas das médias e grandes altitudes na região central da ilha até aos 1600 m de altitude.
DESCRIÇÃO – Arbusto lenhoso que pode atingir os 1-2 m de altura, raramente até mais de 3 m de altura, quase sempre com muitos caules delgados e arqueados e ramos providos de espinhos tripartidos. As folhas são caducas no Verão e apresenta flores pequenas amarelo-douradas, brilhantes, dispostas em cacho que surgem desde Maio a Junho e frutos elipsoidais, que se tornam preto-azulados quando maduros.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS – Espécie extremamente rara. Ao abrigo dos estatutos impostos para a Floresta Laurissilva.
USOS – A madeira amarela desta espécie foi utilizada, antigamente, em pequenos trabalhos de embutidos para mesas, caixas, entre outras pequenas obras.
NOME COMUM – Hera
NOME CIENTÍFICO – Hedera maderensis K. Koch ex A. Rutherf. ssp. maderensis
FAMÍLIA – Araliaceae
DISTRIBUIÇÃO E HABITAT – Espécie endémica da Madeira. Habita as escarpas rochosas, no solo ou sobre muros, troncos de árvores, até aos 1100 m de altitude.
DESCRIÇÃO – Planta arbustiva, perene, trapadeira, com raízes aéreas. Caules verdes ou castanho-esverdeados, por vezes tingidos de vermelho ou púrpura, com pêlos estrelado-pelatados, avermelhados, geralmente com 13 raios pequenos, fundidos em mais de metade do seu comprimento. Apresenta folhas largas, verde-esmeralda escuras, lustrosas, um pouco coriáceas, de base truncada, ápice obtuso, com 1-5 lobos pequenos, regulares no tamanho e forma; página superior com protuberâncias castanho-avermelhadas muito dispersas; pagina inferior densamente coberta por papilas diminutas e por pêlos semelhantes aos do caule; nervuras da página superior com grânulos bem distintos. As flores são pequenas, amarelo-esverdeadas, reunidas em grande número, em umbelas. Frutos globosos, pretos quando maduros.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS – Espécie comum. Ao abrigo dos estatutos para a Floresta Laurissilva.
NOME COMUM – Azevinho
NOME CIENTÍFICO – Ilex canariensis Poir var. azevinho (Sol. Ex Lowe) Loes.
FAMÍLIA – Aquifoliaceae
DISTRIBUIÇÃO E HABITAT – Espécie endémica dos arquipélagos da Madeira e Canárias. Habita a Laurissilva e locais rochosos até cerca de 500 m de altitude.
DESCRIÇÃO – Árvore pequena, que pode atingir até aos 10 m de altura, muito semelhante a var. canariensis, mas apresenta folhas mais estreitas, ovado-lanceoladas, muito agudas nas extremidades e com os frutos menos globosos, elipsoidais e de pedúnculo mais comprido (até 2 cm).
ESTADO DE CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS – Espécie rara. Ao abrigo dos estatutos impostos para a Floresta Laurissilva.
USOS – Semelhantes aos da var. canariensis

quarta-feira, 21 de novembro de 2007



NOME COMUM – Azevinho
NOME CIENTÍFICO – Ilex canariensis Poir var. canariensis
FAMÍLIA – Aquifoliaceae
DISTRIBUIÇÃO E HABITAT – Espécie endémica dos arquipélagos da Madeira e Canárias. Habita a Laurissilva e locais rochosos até cerca de 500 m de altitude.
DESCRIÇÃO – Árvore que pode atingir até aos 10 m de altura. Apresenta folhas brilhantes, um pouco agudas nas extremidades. As folhas dos rebentos e das plantas jovens são espinhosas. De Abril a Junho apresenta flores pequenas de cor branca que originam frutos globosos e vermelhos.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS – Espécie extremamente rara. Ao abrigo dos estatutos impostos para a Floresta Laurissilva.
USOS – A madeira do azevinho é dura, de cor amarelo-acizentada ou amarelo-esverdeada e era outrora utilizada em pequenas peças de marcenaria, talha, torneados e embutidos.